O santo abandono nos braços de Maria
O santo abandono nos braços de Maria

O amor de uma mãe é absolutamente incondicional ao seu filho, o seu amor por nós é tão grande que vem a Medjugorje para falar connosco e guiar-nos. Em cada uma das suas mensagens podemos descobrir uma grande riqueza espiritual. Tudo o que nos mostra através de cada mensagem é como uma série de conselhos, é o caminho para ensinar-nos a sermos santos. As mensagens são para colocar em prática na nossa vida diária. Se aceitarmos suas mensagens, também podemos aceitar o caminho que outros irmãos ajudam-nos a fazer na vida quotidiana.

Essa ajuda permite-nos crescer e avançar na vida interior quando aceitamos o conselho dos outros. O valorizar a correcção do outro é a humildade que forja um coração místico, que contempla os seus próprios erros para entendê-los e corrigi-los.

O que nos falta é mística e humildade para receber correcções. Ao viver essas duas qualidades consegue-se um entendimento enraizado em nós mesmos que nos levará à perfeição descobrindo a sabedoria e a direcção para actuar em absoluta liberdade que de seguida nos levará ao santo abandono.

Isto une a nossa vontade à de Deus, que é a regra e a medida de toda a perfeição para que possamos crescer muito mais para ver toda a vontade divina de Deus. São Francisco de Sales define-a da seguinte forma: “O abandono é a virtude das virtudes; é a nata da caridade, o perfume da humildade, o mérito, parece ser a paciência e o fruto da perseverança; grande é esta virtude e a única digna de ser praticada pelos filhos mais amados de Deus “.

Viver as mensagens de Maria Rainha da Paz é abandonar-nos nos seus braços, a fim de aprendermos a viver o abandono que Ela viveu. Maria é modelo por excelência do santo abandono e é isso a que ela nos convida em cada mensagem. Vivamos as suas mensagens e seremos o que ela tanto deseja para cada um de nós.

“Convido a que vos decidais por Deus e a descobrir dia após dia a sua vontade através da oração. Desejo, meus queridos filhos, chamar-vos a todos para a conversão total, para que a alegria possa reinar nos vossos corações.”  26 de Junho de 1990